quinta-feira, 18 de março de 2010

É errando que se inova

Certa vez li um artigo escrito por um recrutador em que ele conta como faz a seleção dos candidatos para trabalhar em sua empresa. E uma das primeiras perguntas é a seguinte: "Qual foi o último erro que você cometeu no trabalho?"

Como vocês podem imaginar ele recebia todo o tipo de resposta, e a mais comum é o candidato responder que nunca erra. Isso pode acontecer se a pessoa for arrogante e não reconhecer seus erros, ou pior, não conseguir perceber quando erra.

Mas existe um outro tipo de pessoa, que é extremamente aversa ao risco, e por este motivo faz tudo exatamente como sempre fez com medo de errar. Este é o tipo de pessoa que podemos chamar de funcionário poupança: não corre nenhum risco e rende sempre um pouquinho no fim do mês.

Do outro lado da escala temos o inovador: aquele que sempre tenta fazer algo novo e muitas vezes erra, mas raramente desiste. Esta pessoa tem facilidade de admitir e falar sobre seus erros, inclusive podendo ter orgulho deles, pois sabe que normalmente o sucesso vem após uma série de fracassos.

Em um episódio do seriado House, o médico está conduzindo um processo seletivo para escolher sua equipe, e depois de ter sido eliminada, uma das candidatas questiona: "Por que fui demitida? Eu não fiz nada de errado!" e House responde: "Você não se arriscou, por isso não fez nada de errado".

O importante é que você calcule o risco de suas decisões, e compartilhe com seus colegas e superiores quando for o caso. As empresas sabem que erros são necessários, da mesma forma que sabem que um funcionário suficientemente maduro consegue aprender lições a partir dos erros. Portanto não tenha medo de errar achando que será demitido, ou mesmo que sua imagem seja prejudicada.

Para manter sua integridade e seu emprego, quando isso acontecer siga os seguintes passos:
 - Seja humilde e admita o erro
 - Corrija o que puder ser corrigido
 - Peça desculpas a quem tiver sido prejudicado

E lembre-se sempre: É errando que se inova!

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